domingo, 28 de fevereiro de 2010

Army of Two

Army of Two foi um jogo da Electronic Arts que introduziu um conceito inovador, o de obrigar o jogador a ter que trabalhar em equipa, recorrendo para tal a amigos através do ecrã dividido ou pelo Xbox Live, ou então através de um jogador controlado pela consola. A história passava-se entre 1993 e 2009, através dos inúmeros confrontos a nível mundial que decorreram entre esses anos, como Somália, Iraque ou Afeganistão.Recorrendo à perspectiva de terceira pessoa, o jogador (juntamente com o seu fiel companheiro) tinha que realizar missões onde era fundamental a cooperação entre ambos. Infelizmente as criticas não foram muito favoráveis, pois apesar do conceito inovador, o resultado acabou por ser ou demasiado confuso ou soar a incompleto.



Felizmente agora temos a sequela onde voltaremos a contar com Tyson Rios e Elliot Salem como protagonistas. Com a história a decorrer poucos anos após o final do primeiro título, Rios e Salem continuam a trabalhar como equipa militar privada, designada por TWO (Trans World Operations). A meio de uma missão em Shangai, são surpreendidos com um ataque em força de uma organização que será revelada mais para o final, mas que obriga a uma mudança na história, ou seja, Salem e Rios deixam de ter que cumprir objectivos e simplesmente limitar-se a sobreviver a todos os constantes ataques de que serão alvo.

Modos distintosO modo cooperativo que tanta fama ganhou no titulo anterior, tornou-se muito melhor, pois permite que agora, em qualquer altura da acção e não apenas em alturas fulcrais, possamos realizar manobras em conjunto. Este tipo de manobras podem ir desde meras distracções dos adversários, abrindo assim campo de visão ao nosso companheiro para poder disparar. Existe ainda a famosa manobra de falsa rendição que, em meros segundos e em câmara lenta, teremos a possibilidade de, com uma pistola escondida, tentar acertar em todos os soldados inimigos.


Existem outro tipo de manobras cooperativas, como ajudar a subir uma parede ou a habitual abertura de porta para o companheiro entrar “a matar”. Este tipo de modos de jogo podem, tal como no título original, serem jogados através do ecrã dividido ou pelo Xbox Live.

Grafismo de sonho
Apesar de ainda assim existirem algumas falhas a nível da jogabilidade (e da quase inexistência de história e dialogo entre as personagens), gráfica Army of Two: The 40th Day acaba por ser brilhante. É um daqueles jogos que é tão rico graficamente, especialmente no que toca a pormenores como armas personalizadas e os destroços e efeitos físicos do jogo (quando as balas atingem as superfícies) que acabamos por nos esquecer dos objectivos.


A nível sonoro, apesar de não ser deslumbrante quanto os gráficos, a qualidade dos efeitos sonoros é muito boa, sendo os ruídos das armas bastante convincentes, tal como o barulho das explosões.

Army of Two: The 40th Day é sem dúvida um jogo interessante que vale essencialmente pela acção constante, boa disposição e pelo excelente grafismo, sendo significativamente superior ao título anterior. No entanto, para tirar total partido deste título, recomendamos vivamente que o jogue com um amigo, seja pelo ecrã dividido, seja pelo Xbox Live.

1 palpites:

Pera disse...
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